sábado, 29 de dezembro de 2007

Lua e eu


Lua cheia
Noite escura
Pensamentos vazios
Meu rosto coberto por uma mascara
Que só eu vejo
Que só eu mesma posso toca-lá
Lembranças que ainda ensistem a me lembrar
Medo e angustia
Desespero no ar
Vozes do alem se tornam um pesadelo macabro
Ando se destino algum
Nesse cemiterio deserto
Deito-me sobre sepulturas
Silenciozamente sem ninguem
Só eu que conforme vou me ajeitando
Vou desaparecendo pela escuridão
E a lua que finge há se esconder
Mas na realidade esta há me observar
Assim me torno diferente de todos
Com um paz dentro de mim
Mas sempre com a realidade do meu sofrimento
Carrego em meus olhos que tento esconder.

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