Perdir-me nas sombras,sitios que os mortais não ousam passar encruzinhadas onde a morte esta suspensa no ar,fio da navalha que oscila com o vento.
Eu deambulo por lá,fiz dos becos minha casas,das pedras minhas irmãs,dos fantasmas meus pais,dos mortos meus companheiros.
Minhas lagrimas são sarcogafos,mortalha que o meu sangue banha...
Minhas pegadas são pressagios
de morte,ruidos tenebrosos na solidão de um suspiro.
E se um dia alguem que lá passar me perguntar para onde vou,responderei:não vou para lado nenhum,minha casa são as sombras,mas vejo mais vezes o sol do que os demais!
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