quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meus olhos

Meus olhos, estrelas incertas

de água dormentes que me

causam tormentos,

enxaguam meu peito

ferem minh'alma,

Num vago desejo que me fazem chorar...

Sentindo minh'alma doente

ouso apenas o sussurro da noite

dentro de mim

num leve cantar...

Inquietos, travessos,

quebrando a solidão,

com tanto pudor e paixão...

Meus olhos,

que falam de amor

com tanta poesia

num pranto de dor e saudade

sentindo o amargo prazer do sofrer

da fria morte em vida.

Já farto de viver

quebrado pela dor

e que não encontra mais

alívio em lágrimas derramadas

sofridas no silêncio da noite adormecida

quanta solidão

meu coração consome...

Aqui nesse mausoléu soberto, cemitério abandonada

feito de ilusões e angustia...

sem amor...

crença...

ou fé,

meu paraíso infernal.

Que vai além da terra

aos céus infinitos,

cercado de troncos,

cobertos de flores mortes...

com um lago de sangues,

que alimentem meus olhos

em noites lúgubres

medonhas,

e sem fim,

onde posso enfim a fronte repousar...

A espera de ti,

de mensagens quentes

em tela fria

um doce raio de amor

trazido pelo espaço...

sem cor...

sem vida

e no mesmo tempo fantasia

neste solitário

leito de sofrer

na flor da vida!

3 comentários:

Unknown disse...

eu amei a foto e a poesia é muito lindo

Ana Duarte disse...

ADOREI amei gostei foi lindo,gostava de ter a tua imaginaçao para puder escrever açgu tao belo=D

Strega disse...

Lindo Blog, escreves muito bem! A foto ficou perfeita com o poema!!